sexta-feira, 20 de maio de 2011

Verdades da Linhaça

1 - A Linhaça pode curar doenças como câncer e diabetes?
    A semente contém dois tipos de ácidos essenciais, que o organismo das pessoas não conseguem produzir, e que devem ser fornecidos por meio da alimentação. De acordo com a nutricionista e membro da Diretoria do Sindicato dos Nutricionistas de São Paulo, Madalena Valtinoti, dos 41% de gordura presente na linhaça, 70% são do tipo poliinsaturada, que são os ácidos graxos òmega-3 e 6, essenciais para o bom funcionamento das células e para o controle dos níveis de triglicérides e de colesterol, além de ajudar na fluidez do sangue, pois diminui a agregação de plaquetas e evita a formação de coágulos no sangue. "O consumo regular de linhaça contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares e a melhora da qualidade de vida.  A presença de fitoestrógeno, substância natural que tem ação metabólica semelhante  ao estrógeno, tem ação antipm e ajuda a manter o equílibrio hormonal, atuando no combate da menopausa. Inclusive". A semente protege contra o câncer de mama e de próstata, e os ácidos ômega-3 atuam na memória, na prevenção de demência e de Alzheimer.


2 - A linhaça ajuda a emagrecer?
    Além do funcionamento do intestino, ela auxilia também no controle do peso, eliminando o colesteroal de maneira rápida. "Além disso, ajuda a controlar a obesidade e proporciona uma sensação de saciedade, reduzindo o apetite, pois conta com uma grande quantidade de fibra dietética", explica o professor Edson Credidio, Doutor em Ciências de Alimentos, pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) SP.
    Segundo ele, se o desejo é emagrecer o ideal é sempre incluir a linhaça em um plano alimentar harmônico e pessoal, incorporado a uma atividade física regular. "Devido ao alto conteúdo de fibras, que corresponde a cinco vezes mais do que a aveia, é uma ótima opção a ser incrementada nas refeições.

3 - O Consumo da farinha ou do óleo de linhaça é mais eficiente que a semente inteira?
    A questão da eficácia da linhaça, em suas diferentes formas, é bastante discutida pelos especialistas. Entretanto, a grande maioria acredita que a farinha e o óleo agem de maneira mais rápida.
    De acordo com a Nutricionista, a ingestão da semente inteira pode não ter o efeito desejado, pela possibilidade de passar pelo organismos sem se dissolver; Mas, há ainda algumas ressalvas quanto ao consumo da farinha e do óleo, pois ambos devem ser protegidos da ação da luz e do oxigênio para evitar a oxidação. "O ideal é comprar a semente inteira para ser processada em casa, pois assim é possível obter a liberação do óleo rico em ômega-3.