sexta-feira, 20 de maio de 2011

Linhaça...

    Usada em tecidos e até na alimentação, a linhaça se destaca cada vez mais.
    Composta basicamente de 21% de proteína, 28% de fibras e 41% de gorduras, a semente do linho conquistou inúmeros adeptos nos últimos anos por ser um alimento funcional, fonte de Ômega-3, e por conter elementos capazes de prevenir doenças. Também é rica em vitaminas, como a B1, B2, C, E e Beta-caroteno, e sais minerais, como ferro, zinco potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
    Além disso, o alto conteúdo de fibras solúveis e insolúveis tem excelente ação laxativa e pode prevenir a formação de hernias nas paredes do intestino, prisão de ventre e acidez estomacal, por meio da lubrificação que regenera a flora intestinal e elimina toxinas e gases gástricos.
    Para se ter idéia das diferentes maneiras de sua utilização, há registros que comprovam que, no antigo Egito, a linhaça chegou a ser usada no processo de mumificação, tamanha é sua ação antioxidante. Arqueólogos também apontam seu uso no tratamento de feridas. São por essas e outras informações que há tempos esta semente se mostra eficiente.
    Contudo, não há ao certo uma data de quando o linho começou a ser cultivado, mas sabe-se que antes do algodão. Isto ocorreu até os romanos o descobrirem, quando dominaram o mercado europeu. Porém, sua decadência se deu ao mesmo tempo em que o Império Romano estava em ruínas.
    ironicamente, o valor da linhaça foi resgatado quando o Imperador Romano, Carlos Magno, no século VIII, teve conhecimento de suas propriedades naturais e aprovou as leis que exigiam o consumo e o cultivo da semente, para conservar a saúde de seus súditos.
    Assim, ela se propagou novamente por toda a Europa, até chegar à América do Norte. Hoje, o Canadá é o maior produtor de linho e, consequentemente, da semente de linhaça.



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